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Os árabes, assim como os romanos, também construíam em todas as suas colônias, empregando sempre o uso dos materiais locais com a pedra, o adobe, o tijolo, o mármore e a cerâmica vidrada. Os árabes desenvolveram inúmeros tipos de abóbadas e cúpulas, muitas vezes ocas formadas por paredes duplas. Exploravam a geometria e as formas dos arcos se apresentarem: arco de meio-ponto, sobrelevado, ferradura, ogival, lobulado, colchete. Além de combinações como os escalonados.
As mesquitas árabes distinguem-se das igrejas cristãs por terem a planta desenvolvida mais na largura do que no comprimento. Possui um pátio central interno ao redor do qual estão colocadas as arcadas. Uma das faces é voltada para Meca.
O estuque, o tijolo e o azulejo eram usados como elementos decorativos nos edifícios islâmicos. Os painéis murais eram adornados com motivos decorativos de laçaria geométrica sobre azulejos.
A arquitetura da casa é bem especial. A porta de entrada de cada casa dá da rua, para um pátio, do qual no centro geralmente se encontra um grande tanque de água corrente. É comum os quartos rodearem o pátio , que nas maiores casas são dotado de um peristilo. O pátio central está presente em grande parte da arquitetura árabe, ele cria um ambiente sombreado, pois muitas vezes é dotado de vegetação, e por possuir água, favorece o conforto térmico.
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